Quando se fala em desejo sexual, pensa-se em pele, toque, corpos. Mas e o cérebro? Na verdade, é lá que tudo começa. A dopamina — um neurotransmissor poderoso — é uma peça-chave no puzzle do prazer. Este químico está ligado à motivação, ao desejo e à recompensa. Ou seja: sentir vontade, excitação e orgasmo passa (literalmente) pela cabeça.
O que é a dopamina?
A dopamina é conhecida como o “neurotransmissor da recompensa”. Sempre que algo nos dá prazer — comida saborosa, um elogio, uma conquista — o cérebro liberta dopamina. No campo da sexualidade, ela está intimamente ligada à antecipação do prazer e à vontade de o repetir.
Como a dopamina afeta o desejo sexual?
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Mais dopamina = mais desejo. Quando os níveis estão equilibrados, sente-se mais motivação e mais excitação.
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Baixa dopamina = menos interesse sexual, cansaço, apatia, dificuldade em atingir o orgasmo.
Factores que estimulam naturalmente a dopamina (e o desejo):
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Novidade e variedade (experiências sensoriais novas, brinquedos eróticos, jogos)
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Expectativa e antecipação (mensagens picantes, planos eróticos)
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Recompensa (orgasmo, toque, intimidade)
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Movimento e prazer físico (exercício, dança sensual, masturbação)
Como potenciar a dopamina na intimidade?
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Brinquedos eróticos com vibrações surpreendentes: Estímulos novos e intensos ativam o sistema de recompensa.
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Exploração de fantasias em segurança: O “proibido” pode ser altamente dopaminérgico.
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Massagens eróticas e slow sex: O toque consciente aumenta a sensação de prazer e expectativa.
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Erotismo mental: Ler contos eróticos, ouvir áudio erótico ou enviar mensagens ousadas estimula o cérebro antes do corpo.
O cérebro é o maior órgão sexual do corpo. Ao estimular a dopamina — com novidades, antecipação e prazer — reacende-se o desejo e aprofunda-se a conexão com o próprio corpo (ou com a/o parceira/o). O segredo? Menos rotina, mais curiosidade.